Amanhã (28/04/17): GREVE GERAL – o Ministério Público reafirma que a greve é legal

O Ministério Público do Trabalho divulgou Nota Pública sobre o movimento de greve geral marcado para amanhã (sexta-feira, dia 28/04/17). A nota foi assinada pelo procurador-geral, Ronaldo Curado Fleury, afirmando que a greve é “um direito fundamental assegurado pela Constituição Federal, bem como por Tratados Internacionais de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender’”.

O MPT enfatiza ainda “a legitimidade dos interesses que se pretende defender por meio da anunciada Greve Geral como movimento justo e adequado de resistência dos trabalhadores às reformas trabalhista e previdenciária, em trâmite açodado no Congresso Nacional, diante da ausência de consulta efetiva aos representantes dos trabalhadores”.

Confira abaixo na íntegra.

O TRT 3ª Região (Minas Gerais) também emitiu Portaria suspendendo o funcionamento das atividades do Tribunal nesta sexta-feira, em razão da Greve Geral amplamente divulgada.

No âmbito nacional, algumas instituições, como a CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB, NCST, Conlutas e CGTB, estão organizando este movimento como forma de manifestação contra as reformas trabalhistas e previdenciárias propostas pelo Presidente Michel Temer.

Em Teresina, houve uma plenária no dia 24/04/17, aberta ao público e à imprensa, reunindo inúmeras instituições como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Sindical e Popular (Conlutas), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários do Piauí (FAMCC), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora (Intersindical), além de sindicatos e associações diversas, todas manifestando apoio e adesão ao movimento.

Algumas empresas em Teresina, como as escolas particulares Dom Barreto, Colégio das Irmãs e Diocesano, já anunciaram que não vão funcionar nesta sexta-feira em razão da ampla divulgação da greve e da paralização do transporte público.

Nota da Rede Jesuítas do Brasil – Colégio Diocesano – Teresina/PI

 

Nota do Colégio Sagrado Coração de Jesus – Colégio da Irmãs – Teresina/PI

 

Nota do Instituto Dom Barreto – Teresina/PI

Themos Vagas

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